Fonte: ASCOM ADPERN
Estado: RN
A conquista do voto feminino foi a porta aberta para participação das mulheres em diversos espaços públicos e políticos.
Há 91 anos o voto feminino foi adquirido no Brasil, um marco na história da mulher brasileira. O dia 24 de fevereiro de 1932, foi instituído como o Dia Nacional da Conquista do Voto Feminino, nessa data, as mulheres tiveram o direito de votar assegurado em lei com o decreto 21.076 do então presidente Getúlio Vargas.
Essa conquista só se tornou possível, devido aos importantes movimentos mundiais pela participação feminina na política, como o sufragista, que, entre o fim do século XIX e o início do século XX, mobilizava a luta das mulheres pelo direito ao voto.
Quando o reconhecimento do alistamento do voto feminino no Rio Grande do Norte aconteceu, o voto feminino já era uma realidade em 14 países. Sua aprovação a nível estadual teve forte influência do então senador da República, Juvenal Lamartine.
A conquista desse direito foi impulsionada por várias pioneiras, como a professora potiguar, Celina Guimarães Viana (1890-1972), que entrou para a história como a primeira eleitora mulher registrada a votar no país. Celina votou pela primeira vez no dia 5 de abril, nas eleições de 1828, em Mossoró – RN.
As ações de luta pelos direitos das mulheres não foi e não é fácil. A Ativista feminista, cientista e política brasileira, Bertha Lutz (1894 – 1976), também impulsionadora da causa, foi a segunda mulher a fazer parte do serviço público no Brasil, era uma mulher de grande representatividade e liderança na luta pelos direitos políticos das mulheres, foi uma das criadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino.
Uma das frases memoráveis da ativista retrata o que marcou a sua luta pela igualdade de direitos jurídicos entre os sexos:
“Recusar à mulher a igualdade de direitos em virtude do sexo é negar justiça à metade da população”.
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